FILIAÇÃO SINSATAP
Venha fazer parte dessa importante entidade que luta pelos direitos dos servidores públicos do Pará, em especial, administrativos, técnicos e apoio/operacionais.
Juntos Somos Mais Fortes!
História do Sinsatap
O Sinsatap surgiu da necessidade de ser criada uma nova ferramenta de LUTA em defesa da classe trabalhadora do serviço público do Pará. Em particular dos servidores da área meio, tais como: administrativos, técnicos e apoio/operacionais, porque não é fato novo que os sucessivos governos estadual tem propositalmente causado a invisibilização, exploração e opressão contra esses profissionais.
Ante a esse cenário aterrador que em 2016 o servidor público Rodolfo Nobre teve a ideia de criar uma entidade sindical com o espírito democrático e sem os vícios de outros sindicatos (velho sindicalismo), que se atrelam e se submetem a partidos políticos e, por vezes, a força opressora política da situação, traindo assim os reais ideais da luta e dos sonhos por dias melhores para os servidores paraenses. Não que, com isto, os trabalhadores organizados e politizados, não possam ocupar o parlamento para defender e propor leis mais justas e dignas para sua classe de origem.
Foi então que o servidor público Rodolfo Nobre uniu forças a um grupo de servidores (Rui Santos, Sidney Pantoja, Roberto, Faek, Reginaldo Salazar de Altamira, Marivaldo Figueiro, Diógenes Brandão, Álvaro Luis e dentre outros), pertencentes a várias secretarias do estado, para ajudarem, debaixo do bambuzal na sede da Seduc-Pa, na criação do SINSATAP. Esses servidores definiram como diretriz fundamental do sindicato a: LUTA INTRANSIGENTE PELOS DIREITOS DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO PARÁ.
Em 2017 os servidores que contribuíram com a fundação do SINSATAP conseguiram os meios adequados para sua formalização junto aos órgãos competentes. Em 2021 o sindicato conseguiu que o governo pagasse mais de 30 milhões de reais na cota de abono Fundeb para todos os servidores da área meio da Seduc. Inclusive, com a criação de uma lei federal que garantiu de modo perene tal direito. Atualmente, o SINSATAP está presente na organização dos servidores públicos, na fiscalização das ações do governo, na denúncia de irregularidades e assédios contra servidores e, por último, não menos importante, na cobrança e luta por PCCR's (plano de cargos, carreiras e remunerações) que sejam dignos, justos e democráticos.
Hélder Barbalho implanta a barbárie contra os servidores da área meio do Pará.
PCCR's da MORTE.
O governo de Hélder Barbalho tem imprimido uma série de ataques aos servidores públicos do Pará, em particular, aos servidores da área meio (administrativos, técnicos e de apoio/operacionais). Muitas são as ofensas contra a dignidade desses servidores, por exemplo, a invisibilização sistemática, o assédio moral no local de trabalho expresso por chefias vinculadas politicamente ao governador, a privatização dos serviços da área meio, os baixíssimos salários, as precárias condições de trabalho, e o pior deles, que é o projeto de aprovação de PCCR's (Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações) sem garantir os direitos históricos da categoria. A própria forma de "construção e aprovação" desses PCCR's não passa de uma simulação sem a participação dos principais interessados, neste caso, os servidores da área meio, pois como não garantem dignidade e melhorias salariais são empurrados goela abaixo.
São PCCR's moldados exclusivamente para enquadramento e padronização. O governador intencionalmente deixa de estabelecer (pela mudança legal) pautas históricas desses servidores, por exemplo: o risco de vida, a insalubridade, o vale transporte integral para todos, o vale refeição de pelo menos R$ 1.500 reais para todos, o piso salarial, a data base, o parâmetro de indexação para reajuste salarial na data base, a majoração de gratificações, a escolaridade para todos, a titularidade para todos, a exclusividade, o não pagamento de adicional noturno, a não promoção e progressão automática sem anuência de chefias e dotação orçamentária, etc.
Como podem observar o barbalho está barbarizando com a vida dos servidores da área meio do Pará quando, por exemplo, os remocistas e motoristas da PCEPA trabalham com equipamentos inadequados ou com a falta deles, ou mesmo, quando entram em áreas de risco sem sequer a presença do colete a prova de bala (não recebem risco de vida), ou quando também os administrativos da Seduc trabalham em arquivos das escolas com poeira e mofo sem EPI (Equipamento de Proteção Individual) e não recebem insalubridade. Vejamos, ainda mais, as cozinheiras e serventes das escolas que manipulam produtos químicos ácidos/corrosivos/voláteis todos os dias, inclusive, com o caso de uma servidora que perdeu as unhas por isso (sem recebere insalubridade), os vigias que não recebem adicional noturno e nem horas extras, os administrativos da PCEPA que tem que lhe dar com o recebimento e guarda de armas/drogas/explosivos, além dos detentos de alta periculosidade que fazem corpo delito no órgão e são recebidos por esses administrativos (não recebem risco de vida), os secretários escolares que assumem grande responsabilidade quando a organização escolar e recebem míseros R$ 177 reais de gratificação para isso, então, como podem ver há um massacre sistemático do governador para invisibilizar e desestruturar as carreiras da área meio.
Não a toda Helder Barbalho tem realizado diversos PSS's (Processos Seletivos Simplificados) uma espécie de "vestibulinho" para temporários, como também fechado contratos multi milionários com empresas para colocar trabalhadores celetistas no lugar dos concursados e, assim, deixar de realizar concursos públicos. Muitos desses contratos estão ligados a políticos e seus parentes e, por isso, precisam da fiscalização do MPE e até MPF quando se tratar de verbas federais. Os trabalhadores dessas empresas se tornam alvos fáceis do famoso "voto de cabresto", isto é, o voto por intimidação quando o empregador ameaça a perda do emprego ao trabalhador se não for efetivado o voto no candidato do patrão. Na PCEPA o número de contratados e temporários é maior do que o de efetivo da área meio, por exemplo. Nas escolas estaduais o serviço de portaria, cozinha e limpeza está quase que completamente privatizado.
Contra essas barbaridades dos barbalhos em desfavor dos servidores públicos estaduais da área meio do Pará é que o SINSATAP de forma autônoma, independente, justa, honesta, verdadeira e séria LUTA pela conquista de direitos historicamente negados.